Como é que um médico lida com a depressão? Defende-se de maneira diferente? Ou debate-se com os mesmos problemas de qualquer pessoa? Júlio Machado Vaz fala da sua própria depressão, de como precisou de ir ao fundo do poço para poder ser ajudado e de como isso não ditou o seu suicídio profissional – como lhe vaticinaram alguns colegas. E explica como se prepara quando recebe um “psi” em consulta. “Estou há quase quarenta anos a ouvir gente com problemas semelhantes aos meus”, diz o psiquiatra.
Entrevista de Paulo Farinha
Veja AQUI outros excertos da entrevista (e a conversa completa):
– “Eu não estava preparado para a televisão” (4:45)
– O Amor É: 15 anos de cumplicidade na rádio com Júlio Machado Vaz (3:08)
– “A pergunta que mais me fazem é: ‘Como conseguimos ficar juntos?'” (4:37)
– “Em terapia, o importante é a qualidade da escuta” (3:08)
– A solidão atrás da multidão nas redes sociais (3:02)
– “Lembro-me da primeira vez que a minha mãe não me reconheceu. Foi trágico” (3:52)
– Falar de emoções com os pais e respeitar o espaço dos filhos (5:45)
– Entrevista completa ao sexólogo mais conhecido em Portugal (01:01:31)
Esta conversa com Júlio Machado Vaz faz parte da série de entrevistas NINGUÉM DISSE QUE ISTO IA SER FÁCIL, sobre família e relações, conduzidas pelo jornalista Paulo Farinha. Com psicólogos, psiquiatras, psicoterapeutas, terapeutas de casal, educadores, enfermeiros, pediatras, juízes, professores e outros profissionais que ajudam a entender as histórias do dia a dia dos filhos que estão a crescer, dos pais que estão a envelhecer, da relação que parece à deriva ou da família que não escolhemos mas com a qual temos de lidar. Veja aqui outros vídeos.